TAREFA >> 13. Leia «Planeamento e Metas».

PLANEAMENTO E METAS

Toda a espécie de planos pode ser delineada para que se obtenham fins desejáveis. Contudo, são somente planos. Não estarão completados até que o quando e o como se vão fazer, e o por quem, tenha sido estabelecido, organizado segundo horários, autorizado ou aprovado. 

É por esta razão que o planeamento por vezes obtém uma má reputação. 

Poder-se-ia planear fazer um milhão de dólares, mas se o quando, o como e por quem não foram definidos como metas de tipos diferentes, simplesmente não aconteceria. Traça-se um plano brilhante relativo a como converter o Porto de Boston numa área para navios-cisterna. Este poderia estar em desenhos com tudo perfeitamente colocado. Até se poderia ter modelos deste. Passam dez anos e este ainda não foi iniciado, quanto mais completado. Temos visto planos assim. As Feiras Mundiais estão cheias deles. 

Também se podia ter um plano que tivesse metas definidas – quem, quando, como – mas se as metas fossem fracas ou irreais, nunca se completaria. 

Também se podia ter um plano que não tivesse nenhuma META CONDICIONAL prévia e assim ninguém o queria realmente e não serviria realmente propósito algum. É muito pouco provável que alguma vez se terminasse. Existiu algo assim em Corfu (uma ilha próximo da Grécia). Era um teatro grego meio terminado, que foi deixado assim. Ninguém perguntou aos habitantes se o queriam ou se era necessário. Assim, mesmo muito bem planeado e mesmo com metas parciais e meio construído, ele aí está – meio construído. E assim permaneceu. 

Um plano, pelo que se pretende dizer o desenho ou modelo à escala de uma área, projecto, ou coisa, é naturalmente uma necessidade vital em qualquer construção e sem ele a construção fracassa. Pode mesmo ser autorizado como um plano.

Mas se não foi o resultado daquilo que se encontrou numa meta condicional (um inquérito do que é necessário ou exequível), será inútil ou não se enquadrará. E se não se lhes atribui fundos e não se ordena a ninguém que o execute e se não existe calendarização para o fazer, então, nunca se fará devido a cada uma destas razões. 

Quando uma pessoa tiver desenhado um plano e estiver a idealizar um programa que requeira aprovação; para conseguir que sejam aprovados, teria que mostrá-lo da maneira que se segue: 

a. O resultado de uma meta condicional (inquérito do que se deseja ou necessita),

b. Os detalhes da própria coisa, isto é, um quadro dela ou do seu âmbito, mais a facilidade ou dificuldade em fazê-la, e com que pessoas e com que materiais,

c. Sua classificação como vital ou simplesmente útil,

d. As sua metas primárias mostrando a organização necessária para o executar,

e. As metas operacionais apresentando a sua calendarização (mesmo que calendarizado não com datas mas com dias ou semanas) e encaixando com outras acções,

f. O seu custo e se se auto-financiará ou não, ou se pode ser suportado ou quanto dinheiro renderá. 

O programa teria que incluir as metas. 

Um plano seria um desenho da própria coisa.

Desta forma vê-se porque é que muitas coisas nunca resultam de todo e porque é que muitas vezes não são completadas, mesmo quando planeadas. O plano não chega a ser proposto sob a forma de metas e portanto é irreal ou não chega a ser executado.

Uma meta condicional deixa algumas vezes de perguntar que obstáculos ou oposição seriam encontrados ou que capacidades estão à disposição, e pode dessa maneira sair dos carris.  

Mas se estes pontos são compreendidos, uma pessoa vê o âmbito do assunto e pode tornar-se bastante brilhante e conseguir coisas que até então estavam fora do alcance ou nas quais nunca antes se pensou.  

Boston é a capital de Massachusetts, localizada num dos maiores portos naturais na Costa Leste dos EUA. O porto foi fortemente usado para construção naval e atividades relacionadas durante a II Guerra Mundial. Contudo, permitiu-se que as instalações se deteriorassem nos anos que se seguiram imediatamente à guerra, sem grandes renovações até às décadas finais do século XX.

uma estrutura ao ar livre para ver peças de teatro. Os teatros gregos eram construídos ao usar a forma natural de uma colina. Uma área de lugares de bancos de pedra descia pela colina abaixo e no fundo havia uma área redonda onde tinha lugar a peça.